Ontem não teve trio elétrico, nem som mecânico, nem nada que
precisasse de um motor para se locomover. O primeiro dia de Carnaval de
Salvador, agora oficialmente na quarta-feira, teve fanfarras, tambores,
trombones, fantasias e cachaça. “Por que parou,
parou por quê?!”. O grito que mais se ouve quando uma banda para de tocar foi
dado ontem, por volta das 20h, quando a banda do Bloco Gravata Doida fez uma
pausa depois de esquentar para entrar na avenida. E o grito veio de Dona
Elizabeth Cardoso, 84 anos, primeira foliã a dançar quando o bloco, que
completa 15 carnavais este ano, ensaiou sair no circuito Sérgio Bezerra, entre
o Farol e o Cristo. De bermuda branca,
camisa padronizada e flor roxa na cabeça, dona Elizabeth fez tudo o que uma boa
foliã tem direito: dançou, segurou a corda, se divertiu, sorriu pras câmeras e
não perdeu o rebolado: “Eu desfilo aqui há quatro anos. Esse ano, vim comemorar
os 15 anos do bloco e os meus 84 anos, que eu fiz ontem (terça)”, disse.
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