Na Quinta-Feira de
Carnaval, o governador Jaques Wagner recebeu uma sonora vaia durante a passagem
de Baby do Brasil na frente do Camarote Marta Goes. Ao ouvir os apupos da
multidão, a Primeira-Dama do estado, Fátima Mendonça, reagiu e mostrou o dedo
do meio à multidão em atitude surpreendente. O petista falou sobre o fato
durante a saída do Ilê Aiyê no Sábado e minimizou a reação da mulher. Segundo ele,
Fátima teve uma reação mais intempestiva porque tem “mais liberdade” para agir
desta forma. O governador confirmou que também não gostou de receber vaias, mas
que se conteve em reagir. Mesmo assim, pensou em fazer alguma coisa no momento
em que ouvia os apupos em praça pública. “Baby me
cumprimentou na multidão, e sabe como é multidão. Até um minuto de silêncio é
vaiado. Eu me contive, mas Fatinha, que tem mais liberdade, reagiu daquela
forma”, explicou Wagner. A mulher, por outro lado, explicou o episódio de
maneira mais incisiva. “Vaiar todo mundo pode vaiar, mas eu também tenho o
direito de reagir. São oito anos de governo, ninguém sabe do que a gente faz.
As pessoas nem sabem por que estão vaiando. Aí eu reagi mesmo”. Vaias e
dedos à parte, o governador exaltou o desfile do Ilê Aiyê dentro do tema do
Carnaval e ressaltou a tradição o bloco na folia baiana. O gestor afirmou que
tem uma longa relação com o grupo e que, em sua gestão, busca avançar sem
deixar raízes culturais de lado. Ao explicar a questão da tentativa de expandir
o espaço aos blocos afro, tentou não dar crédito à prefeitura.
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