Pedindo celeridade na entrega dos imóveis, um grupo de
beneficiários do Programa Minha Casa Minha ocupou as dependências da agência da
Caixa Econômica Federal (CEF) da Avenida Magalhães Neto, na manhã de ontem. De
acordo com informações dos manifestantes, 1.100 moradias estão “emperradas” em
busca do repasse da verba para que a empresa responsável pelas obras possa
terminar o projeto. No total, cerca de 200 pessoas, integrantes do grupo “União
por Moradia Popular” (UMP-BA), ocuparam o local, mas decidiram sair no final da
tarde, conforme informações da própria CEF. De acordo com a líder do movimento,
Edna Pereira, mais de duas mil famílias já assinaram o contrato de posse das
casas, que deveriam ter sido entregues, há oito anos, nos bairros do Cabula,
Paripe e Estrada Velha do Aeroporto, mas até o momento as famílias ainda não
receberam os imóveis. ”Tem pessoas que já morreram esperando uma solução. A
gente está cansado de esperar. Há oito anos a gente luta por um direito que é
nosso”, diz Pereira, ressaltando que todos os contratos já foram assinados e
registrados em cartório. “Já está tudo resolvido. Estamos aqui porque está
havendo o descumprimento do acordo em relação aos projetos”, completou. O grupo
garantiu esperar que a Caixa Econômica Federal cobre do governo celeridade na
desocupação de 236 casas de um conjunto habitacional construído por meio de um
projeto da UMP, que foi ocupado por desabrigados na região de Tubarão, no
subúrbio de Salvador, há cerca de dois anos.
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